segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A rural rai disabá, Ramu rêru má, Nóyrramu érêru má

Ainda roda pelas carroçais destes brasis um bocado de Willys com tração nas 4 rodas. Na linguagem de hoje, 4 por 4. Jeep, o primogênito, é objeto de desejo de colecionadores e de menos afortunados do off-road; a camioneta Rural, fechada, carro do povo importante das cidades e mais ainda dos matos, junto com a picape, todos foram produzidos pela Willys Overland do Brasil.

E já se vão no poeiral e no lamaçal das estradas, que não mudaram tanto em qualidade.
Naturalmente, diante da atualização e avanço da tecnologia automotiva, a linha Willys parou no tempo e foi passada pra trás pelas L200, Hiluxs, Rangers etc., que os irmãos da raça amarela não dormem no ponto e conquistam o mundo a todo instante.

Do mesmo jeito que os Willys foram superados, muitos dos seus antigos usuários também se atrasaram no tempo. Políticos, principalmente, aqueles que achavam que os feudos montados no absolutismo, do favor e da ameaça iriam durar pra sempre. O lado político de Choriso ainda é um pouco assim, meio pra lá e pra cá.

Entretanto, com o tempo, feito carros velhos, muitos políticos já ñ estão arrancando e estrebucham. Mais cedo ou mais tarde irão cair de 4 na frente de algum legislativo independente, quando lá ñ mourejarem corruptos e sócios das mutretas de prefeito antiquado e malandro! Mesmo quando uma corja de politiqueiros se atualiza em meio de locomoção, não se supera em qualidade na própria corrida dos mesmos caminhos, porque atrasados nas idéias.

Neo Pineo, engenheiro-civil que se descobriu como humorzicalista da cidade-irmã Fortal, "provoca boas gargalhadas com suas crônicas musicais que tratam das mazelas do dia-a-dia do povo e das suas perplexidades ante os acontecimentos da vida", na descrição da cearoca (cearense/carioca) Klaudia Alvarez

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A Rural (vai desabar)   vídeo
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Arrumamalaê, arrumamalaê,
Arrumamalaê
A rural rai arribá
Arrumamalaê, arrumamalaê,
Arrumamalaê
A rural rai disabá
Ramu rêru má,
Ramu rêru má,
Ramu rêru má
Ramu é na rural
Nóyrramu érêru má,
Ramu rêru má,
Ramu rêru má
A rural rai disabá

Ramu na areia nãum,
Ramu na areia nãum,
Ramu na areia nãum
A rural rai atolá
Ramu na areia nãum,
Ramu na areia nãum,
Ramu na areia nãum
A rural rai atolá

Decê pa impurrá,
Decê pa garrá,
Decê pa impurrá
Ya rural disatolá
Ramu decê pa impurrá,
Ramu decê pá garrá,
Decê pá impurrá
Ya rural disatolá-aa

Ramu ingatá uma ré,
Arrocha numa ré,
Acunha uma ré
Pa rural disatolá
Ramu ingatá uma ré,
Ramu ingatá uma ré,
Acunha numa ré
Pa rural disatolá-aa

Urrango iu merol,
Urrango iu merol
Arruma urrango i' u merol,
Inrriba das malas
Urrango iu merol,
A buchada iu sarrabui
Urrango iu merol in'riba
Das mala

Num rai lá nadá,
Num rai si afoitá
O mar vai li levá,
Ocê rai si afogá
Eu já torrendo o má,
Vixi lá tá u má
O má rai li levá,
Nunrrai lá nadá

Nabund'areia nãum,
Ramu s'alimpá,
Nabund'areia nãum
Rocê rai si rê lá
Nunssey syrrôla atraz,
Ôssyrrôla, nafrente,
Ôssyrôla naja nela
Sórrenussenarioo

Arrumamalaê, arrumamalaê,
Arrumamalaê
Arrumamalaê, arrumamalaê,
Arrumamalaê
Arrumamalaê, arrumamalaê,
Arrumamalaê
A rural rai disabáa